Veja abaixo quais são as etapas de um ciclo de compliance e de que forma a melhoria contínua pode ajudar o Programa de Compliance de sua empresa:
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Análise de Risco
Uma ferramenta muito utilizada para análise de risco é o Risk Assessment. Exemplo de riscos a serem mitigados são os ligados a corrupção, lavagem de dinheiro, fraude, conflito de interesse, assédio, concorrência desleal, trabalho desumano, divulgação de dados não autorizados, violação de normas internas e leis vigentes, entre outros.
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Implementação do Programa de Compliance
Implementar um programa de Compliance significa monitorar riscos, identificar a quebra de protocolos e prever punições para aqueles que não seguem as orientações – internas e externas – Um exemplo de orientação externa a ser seguida é a Lei Anticorrupção.
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Execução do Programa
Estabelecidos os papéis e responsabilidades, os colaboradores irão executar os processos, colaboradores designados irão disseminar as políticas de acordo com os recursos providos pela Alta Direção.
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Monitoramento
Uma estratégia de monitoramento são as pesquisas de campo periódicas, por um agente externo preferencialmente, com objetivo de entender a percepção dos colaboradores que atuam diretamente em áreas mais sensíveis previamente mapeadas pela empresa. O objetivo de tais pesquisas seria verificar o cumprimento das regras de Compliance da empresa assim como a legislação vigente além de entender se os processos instaurados ainda fazem sentido no contexto da organização.
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Ajustes e correções das falhas
A última etapa do ciclo contempla a melhoria do mesmo. O programa de Compliance não é algo estático, diante disso é imprescindível revisitar o mesmo ao menos de 12 em 12 meses. Importante lembrar que nem sempre vão haver falhas ou ajustes a serem feitos, mas é importante manter a periodicidade das revisões. O foco é manter o programa atual e robusto perante aos processos da empresa.