Não é mais novidade: estamos vivendo um movimento sem volta. O termo compliance não é mais “apenas um termo da moda”, mas uma metodologia de gestão que deve ser integrada ao planejamento estratégico das empresas. A Lava Jato foi o pontapé inicial no combate massivo à corrupção, tema que a cada novo escândalo ganha mais relevância. Com o advento da Lei 12.846:2013 as empresas começaram a estruturar seu programa de compliance como forma de se proteger e mais, proteger sua imagem. Não basta ser ético, é preciso provar que se é.
Empresas das mais diversas áreas podem se beneficiar com programa efetivo de compliance como as de tecnologia. De acordo com a revista Forbes, atualmente as 4 marcas mais valiosas do mundo pertencem a esse segmento. Tendo em vista que essa indústria movimenta bilhões de dólares, é imprescindível que as organizações se estruturem para se manterem transparentes e melhorando continuamente seus processos. Nesse caso, inclusive, passa a ser uma questão de segurança para seus usuários tendo em vista que essas empresas possuem informações sensíveis a seu respeito.
Mas não só grandes empresas devem manter um programa de compliance. Tamanho não representa muito, o que precisa ser feito é um programa personalizado, ou seja, que atenda as necessidades específicas de cada empresa. A lista do Pró-ética 2017 – e 2016 – conta com uma empresa de apenas 10 funcionários. Ou seja, através do planejamento e engajamento dos colaboradores no processo se alcança os objetivos de conformidade.
Importante é começar. Seja por uma área mais crítica, seja pela empresa inteira. A colaboração do maior número de colaboradores e o engajamento de todos na empresa são fatores decisivos para a plena execução dos processos. Não é fácil, mas não é impossível.
Para saber sobre os pilares de um programa de compliance acesse o post “Os 5 Pilares de um Programa de Compliance”.